terça-feira, março 25, 2008
Trivela por Nuno Leite
Esta edição especial do trivela, tem como objectivo o preencher de um espaço infomativo que andou nas ultimas duas semanas fora do panorama do nosso blog, reparei que os leitores assiduos do calinadas sentiram falta da análise semanal, mas motivos profissionais não me deixaram postar nesse período.
Volto assim extraordináriamente num terça feira, dia entre os treinadores mais conhecido pelo dia da bola...
Análise da semana ,ou melhor, das duas ultimas semanas
Como é possível em apenas duas jornadas de futebol, o fantasma dos 4 pontos passa a ser tão terrível, que neste momento o primeiro lugar já vai a uma distancia de 21 pontos?!
Muito mudou em duas semanas de liga, na nossa claro, o líder é outro, e um novo treinador entra nas contas dos primeiros lugares, Rui Rodrigues em bom momento de forma, começa a chegar-se a frente da tabela. Zé Carvalho e Ricardo Faria foram os vencedores da jornada, dois treinadores que repetiram o feito, pois eles ja tinham vencido este ano por uma vez.
Cromos da Semana
Bulhões. Grande Bulhões. Possante Bulhões. Corajoso Bulhões.
Lepi, o abre-latas. Magnífica e profícua procissão do belicoso povo dos balcãs no feudo de Alberto João. Lepi não era apenas mais um. Lepi era único. Mais ágil que um tornozelo de Jokanovic, mais letal que Simic e mais lesto a pôr a mesa que Jovo. Lepi era vida, Lepi era alegria. Lepi era o sol do meio-dia. Lepi era o juiz e o jurado. Lepi era inocente e culpado. Lepi era sagaz e capaz. Lepi não era um rapaz. Lepi era um homem. Lepi comeu o pão que Simic amassou. Lepi cheirou o perfume que Jovo espalhou. Lepi tornozelou o tornozelo que Jokanovic tornozelou. Lepi é Lepi, e mais não se lhe pede.
Wasangandia Kaki e o seu fiel compincha Gringo formaram a dupla mortífera da frente armada Penafidelense em 1995/1996. Quais pistoleiros inseparáveis, sedentos de sangue fresco ou do escalpe do pobre guardião adversário, firmaram o seu reino de terror sobre as planícies lusitanas durante esta época de maldade e temor. Um golo apenas marcaram em conjunto durante todo o ano. Mas concerteza um excelente golo. Um golo, um escalpe.
O Jogador da Semana
Ahmed Ouattara. A possante locomotiva destacava-se por ser um misto de Pedro Mantôrra e Adolfo "El Tren" Valencia com mais 30 kg em cima.
O nosso Ahmed veio dos Alpes suiços à boleia do irmão mais velho de Jar-Jar Binks, número 10 genial do Barça, para montar barraca(penso que literalmente) em Lisboa. Como qualquer Careca, Douglas ou Hanuch, foi recebido com pompa e circunstância.
Cedo mostrou aos adeptos sportinguistas o que era o verdadeiro futebol. Estes, incrédulos, pensavam que estavam a ver um jogo de Playstation, tal a sagacidade e poder juntos no relvado, convivendo numa perfeita simbiose num único corpo. O corpo balofo de Ahmed Ouattara.
Ao lado de Missé-Missé, o não goleador, a locomotiva marfinense fazia miséria nos adversários, que se desconcentravam de tanta sonolência derivada da falta de trabalho. Missé-Missé e Ouattara atacavam despreocupados, pois tinham esteios defensivos do nível de Gil Baiano, Vujacic e Saber (o tal que não ocupa lugar) a guardar-lhes as espadaúdas costas. As fintas de corpo à Bambo, as mudanças de velocidade à Basaúla, os remates à Mauro Airez, as assistências à Heitor, as tabelinhas à Zoran Ban...o reportório desta dupla africana era insegotável, qual filão de diamantes em Angola. O problema é que tudo isto era mentira. Tirando a primeira frase do parágrafo.
Pobre Ahmed. Chamaram-lhe trapalhão. Ineficaz. Gordo. Tosco. Provavelmente tinham razão.
Já no Salgueiral Amigo, agora desaparecido em combate, Ouattara mostrava todos os atributos que fizeram dele um ídolo das bancadas...do lado do adversário. O poder de impulsão era equivalente ao fair-play de Mamadu Bobó.A velocidade desafiava as leis da gravidade, pois Ouattara conseguia regularmente ficar atrás de Pedro Barbosa ainda nos sprints dos treinos do SCP, enquanto o gondomarense aviava um maço de Marlboro.
A despedida de Ouattara da Lusitânea occoreu de forma sintomática. Marcou o seu último golo...no seu último jogo. Daria uma excelente média, se o campeonato só tivesse a 34ª jornada. O problema é que tem mais 33, e o nosso amigo ficou em branco em todas elas. Pormenores...
Equipa da Semana
O V. Setubal merece a distinção, não pela vitória face ao sporting, nada de extraordinário, mas sim por ser o primeiro vencedor do copo de Carslberg, ou melhor Taça da Liga.
Para assinalar esta vitória decidi recuar no tempo e verificar como era a figura do seu treinador, quando era jogador de futebol.
E já agora lembrar esse mago do relvados, o líder dos bancos de suplentes, o ultimo homem, antes de Carvalhal, a levantar uma taça como treinador do Setubal...Senhores e Senhoras António Rachão
Que corra tudo bem...Uma semana impacábel
Venceu 23.ª Jornada
quarta-feira, março 12, 2008
Ricardo Faria "Os Pescadores", venceu a 22.ª Jornada da Liga de Treinadores de Bancada do Marco.
O topo da classificação da LTBM está ao rubro e todos os treinadores estão a apostar forte para manter as posições mas o combate está em aberto e promete aquecer ainda mais nas próximas jornadas…Nesta 22ªJornada houve mudança de líder. Nuno Leite "Os Negros" é agora o novo líder da LTBM.
De realçar a entrada no Top 10 de Ricardo Peres, no restante Top 10 só houve mudanças de posições, mas os protagonistas continuam os mesmos.
Em destaque, Rui Madureira que nesta folha em 4 de 6 jornadas tem 2 equipas anuladas e 2 que não fez. Continua assim a ser constante no acerto das cruzes com a anterior folha, onde também teve a quase totalidade das equipas anuladas.
Saudações desportivas!
quarta-feira, março 05, 2008
RESULTADOS 2ª ELIMINATÓRIA
Setas:
Pedro Monteiro – Bruno Queirós (0-2)
Rui Jorge – Rui Correia (0-2)
Paulo Soares – Zé Carvalho (2-1)
Bruno Moura – António Barbosa
Sílvio Vieira – Cristiano Moreira
Pedro Correia – Rui Rodrigues
José Reis – Nuno Leite (2-0)
Augusto Teixeira – Bessa de Sousa (2-1)
Damas:
Nuno Leite – Rui Jorge (0-15)
Rui Rodrigues – Bruno Moura (6-15)
Zé Carvalho – Paulo Soares
Augusto Teixeira – Cristiano Moreira (15-0)
Pedro Monteiro – António Barbosa (15-0)
Alfredo Nogueira – Sílvio Vieira
Bruno Queirós – Pedro Correia
Bessa de Sousa – José Reis (15-0)
Bisca dos 9:
Alfredo Nogueira – Bruno Moura
Cristiano Moreira – Nuno Leite (14-15)
Pedro Correia – José Reis
Rui Jorge – Rui Rodrigues (15-11)
Pedro Monteiro – Paulo Soares (15-12)
Augusto Teixeira – Rui Correia (15-6)
Sílvio Vieira – Zé Carvalho
Bessa de Sousa – Bruno Queirós (9-15)
Dominó:
António Barbosa – Pedro Monteiro (250-500)
Bruno Moura – Sílvio Vieira
Paulo Soares – José Reis
Pedro Correia – Bessa de Sousa (250-500)
Alfredo Nogueira – Nuno Leite
Bruno Queirós - Cristiano Moreira (500-430)
Rui Jorge – Zé Carvalho (500-310)
Augusto Teixeira – Rui Rodrigues (500-285)
Sueca:
Nuno Leite & Bruno Moura - Bessa Sousa & Paulo Soares (2-1)
Pedro Monteiro & Rui Correia – Augusto Teixeira & Pedro Correia (2-0)
Rui Rodrigues & Sílvio Vieira – Rui Jorge & Zé Carvalho
José Reis & Bruno Queirós – Cristiano Moreira & António Barbosa